"A burguesia rasgou o véu de emoção e de sentimentalidade das relações familiares e reduziu-as a mera relação monetária." - Karl Marx & Friedrich Engels

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domingo, 12 de junho de 2011

Voltando

        Olá, após muito tempo sem postagens, agora que arrumei tempo, irei dar continuidade ao meu trabalho

terça-feira, 2 de novembro de 2010

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Conversa fiada


                Há algum tempo, conversando e discutindo com outras pessoas, percebi que o assunto “política” é amplamente evitado e, na maioria das vezes, aquele que direcionou a conversa ao assunto é taxado de inconveniente.
                Muitas pessoas não gostam de discutir política porque dizem ser um assunto maçante ou então simplismente são desinteressados e não estão integrados no assunto. Entretando, independente do que é dito, todas as justificativas direcionam para um único ponto: O brasileiro não sabe pensar.
                No Brasil, temos um péssimo histórico político e, para tornar a situação um pouco mais grave, o povo não faz ideia disso. A dificuldade em formar opiniões e o desinteresse em estar a par da situação é fruto de uma educaçao precária e uma mentalidade deficiente. A mentalidade do brasileiro é exageradamente individualista, ao ponto de não importar-se com pessoas alheias para atingir seu objetivo. Devido a isto, não existe interesse em conhecer política, visto que assuntos teoricamente inúteis não levarão ninguem ao objetivo maior, que é enriquecer.
                A maior prova dessa mentalidade é o fato de o voto ser um direito obrigatório (uma irônia, como muitas coisas que só o Brasil faz por você), o que mostra o quão os brasileiros realmente se interessam por política.
                Enquanto as pessoas não tomarem consciencia, nada vai melhorar. Esta ilusão na qual vivemos, onde pensamos que esquecer tudo e preocupar-se apenas com o que dizem que é importante, nunca vai acabar. Devemos nos informar a respeito do nosso lugar, devemos espalhar a cultura e dissipar o individualismo, tudo a favor da coletividade, e assim, somente assim, presenciaremos algum progresso

por Paulo Rodriguez

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Suspiro de um líder

"Ame seu país como ama a sí mesmo
Agarre uma causa e defenda-a com a vida
Não apenas pense, dê sentido ao pensamento
Seja puro, seja íntegro, seja verdadeiro
Ame seu povo, ame sua história
Ame suas riquezas, ame suas pobrezas
Ame incondicionalmente, não enfraqueça jamais."

por Paulo Rodriguez

Aquarela do Brasil
Gal Costa
Brasil!

Meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos

O Brasil, samba que dá
Bamboleio, que faz gingar
Ó Brasil, do meu amor
Terra de Nosso Senhor

Brasil!
Pra mim, pra mim, pra mim

Ah, abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do cerrado
Bota o rei congo no congado
Brasil
Pra mim!

Deixa cantar de novo o trovador
A merencória luz da lua
Toda canção do meu amor

Quero ver essa dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado

Brasil!
Pra mim, pra mim, pra mim

Brasil!
Terra boa e gostosa
Da morena sestrosa
De olhar indiferente

O Brasil, samba que dá
Bamboleio, que faz gingar
Ó Brasil, do meu amor
Terra de Nosso Senhor

Brasil!
Pra mim, pra mim, pra mim

O esse coqueiro que dá côco
A onde amarro a minha rede
Nas noites claras de luar

Brasil!
Pra mim

A houve estas fontes murmurantes
A onde eu mato a minha sede
E onde a lua vem brincar

A esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil brasileiro
Terra de samba e pandeiro

Brasil!
Pra mim, pra mim
Brasil, Brasil,
Pra mim, pra mim
Brasil, Brasil, Brasil, pra mim...



sábado, 25 de setembro de 2010

O individualismo e as eleições

                A idéia deste tema surgiu em uma conversa, com um grande amigo, quando conversávamos sobre inutilidades, e de repente surgiu o tema individualismo, e logo já estávamos discutindo sobre as eleições e o voto baseado nos interesses pessoais. E, concluímos que,  apesar de vivermos em uma democracia, vivemos também em uma sociedade capitalista, logo, seguindo esta linha de raciocinio, uma democracia capitalista, um termo que na minha opinião é um paradoxo.
                Em nenhum momento as pessoas pensam em conjunto, inclusive em tempos de eleição. Jamais vigora o pensamento de querer o melhor para o todo, e sim de querer o melhor para si. Em algumas discussões, conversas, e coisas do gênero, eu já ouvi muitas coisas, e, o que é mais engraçado, são muitas opiniões a respeito de um mesmo assunto. Muitas pessoas criticam um governo, um governante, ou até mesmo qualquer tipo de líder responsavel por administrar algo de bem comum (um síndico em um condomínio por exemplo). Ouvi pessoas criticarem um governo por não fazer algo, ou por fazer algo, que, na cabeça de quem diz, não fez diferença alguma. É obvio que pessoas de classe mais alta, como executivos por exemplo, sempre vão criticar um governo voltado para o povo, simplismente porque algo que é voltado para o povo não atende o interesse individual desta parcela da população. E, seguindo a mesma linha de raciocínio, é obvio que os mais populares, como peões por exemplo, jamais irão falar bem de um governo voltado para as classes mais altas.
                O mais engraçado de tudo isto, é que, o modo como criticam, os motivos, as reclamaçoes, dentro de seus padrões, são exatamente as mesmas. O mais interessante de tudo é que todas estas reclamações são baseadas em interesses individuais. Ninguém, absolutamente ninguém, ao falar mal de um governo, pensa no estado como um todo, e que, quando o interesse de outras pessoas, teoricamente mais necessitadas, são atendidos, os seus serão por tabela. É claro que eu escuto muito mais reclamações de classes mais altas do que os mais pobres, e isto é meio óbvio, visto que as classes mais baixas são a maioria absoluta da população e com certeza uma quantidade muito maior de votos. Contudo, este não é o meu ponto, usarei como exemplo o ultimo governo para motrar o que desejo.
                O governo lula, tão famoso governo lula, amplamente criticado pelas classes mais altas, visto que, para eles este governo nao foi um governo tão bom assim. É claro que as pessoas, quando fazem estas criticas, não pensam como um todo, pois, se assim fosse, não diriam. O individualismo está tão encrustrado na nossa sociedade, que, ao pensar somente no que seria melhor pra nós mesmos, esquecemos que fazendo parte de um todo, se outras pessoas não estão bem, isso acarretará em consequencias para todos. Logo, devemos pensar em tudo como uma só unidade, onde cada pessoas afeta diretamente outras, e o bem estar comum é o mais importante.
                Então, concluímos que, ao pensarmos no melhor apenas para nós mesmos, ou o que julgamos melhor para nós mesmos, esquecemos dos outros, e, consequentemente de que fazemos parte de um mesmo todo, e, o que teoricamente seria o melhor passa a não ser, e em consequencia disso o desenvolvimento fica comprometido. Devemos, e nada menos que isso, pensar no que seria melhor pra gente, e ao mesmo tempo o que seria melhor pros outros, e, não deixar de lado, pois um individualismo moderado é importante, mas devemos também pensar no todo e através disso julgar o que seria melhor para a sociedade.

por Paulo Rodriguez

sábado, 18 de setembro de 2010

Vote bem! Vote nulo!

          2010! Ano de eleições! Bem vindo ao circo! Votar consciente é um paradoxo! Qualquer pessoa que tenha o mínimo de bom senso e respeito pelo país, e que esteja em pleno estado de consciência, não vota! Não precisamos mais de palhaços fazendo palhaçadas para alegrar crianças em hospitais, basta ligar a TV no horário políticos! Uma questão básica: Como o Tiririca conseguiu sua candidatura?! Como tantos candidatos, em sua grande maioria, sem proposta alguma, conseguem candidatar-se?
          Netinho?! Agora, com o "pagodão", a festa dos políticos no circo "Palácio Central" está completa! Frase do dignissimo Marcelo Tas: "Desculpe Netinho, mas eu prefiro votar em branco"! E, é claro, como nao pode faltar as dançarinas na festa, uma seleção de frutas, escolhidas a dedo, peitos e bunda, para aliviar a tensão do árduo trabalho de nossos futuros deputados!
          Quando as eleições no Brasil deixarão de ser um circo?! Centenas de candidatos, todos eles sem nenhuma idéia! Idéias, não podemos votar em pessoas, devemos votar em idéias, ideologias! Vote consciente, não perca seu voto, anule-o e mostre alguma indignação e respeito pelo seu país, respeito este que foi perdido há tempos.

por Paulo Rodriguez


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Filme da Semana

SINOPSE

No vilarejo de Taperoá, sertão da Paraíba, João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello), dois nordestinos sem eira nem beira, andam pelas ruas anunciando A Paixão de Cristo, "o filme mais arretado do mundo". A sessão é um sucesso, eles conseguem alguns trocados, mas a luta pela sobrevivência continua. João Grilo e Chicó preparam inúmeros planos para conseguir um pouco de dinheiro. Novos desafios vão surgindo, provocando mais confusões armadas pela esperteza de João Grilo, sempre em parceria com Chicó, mas a chegada da bela Rosinha (Virgínia Cavendish), filha de Antonio Moraes (Paulo Goulart), desperta a paixão de Chicó, e ciúmes do cabo Setenta (Aramis Trindade). Os planos da dupla, que envolvem o casamento entre Chicó e Rosinha e a posse de uma porca de barro recheada de dinheiro, são interrompidos pela chegada do cangaceiro Severino (marco Nanini) e a morte de João Grilo. Todos os mortos reencontram-se no Juízo Final, onde serão julgados no Tribunal das Almas por um Jesus negro (Maurício Gonçalves) e pelo diabo (Luís Melo). O destino de cada um deles será decidido pela aparição de Nossa Senhora, a Compadecida (Fernanda Montenegro) e traz um final surpreendente, principalmente para João Grilo.

TÍTULO ORIGINAL
O Auto da Compadecida
LANÇAMENTO
2000-09-15
DIREÇÃO
Guel Arraes
CO-PRODUÇÃO
Globo Filmes
DISTRIBUIÇÃO
Columbia Tristar
ELENCO
Matheus Nachtergaele . . .  João Grillo
Selton Mello . . .  Chicó
Virgínia Cavendish . . .  Rosinha
Diogo Vilela . . .  Padeiro
Denise Fraga . . .  Dora
Rogério Cardoso . . .  Padre João
Lima Duarte . . .  Bispo
Marco Nanini . . .  Cangaceiro Severino
Enrique Diaz . . .  Capanga
Aramis Trindade . . .  Cabo Setenta
Bruno Garcia . . .  Vicentão
Luís Melo . . .  Diabo
Maurício Gonçalves . . .  Jesus Cristo
Fernanda Montenegro . . .  Nossa Senhora
FICHA TÉCNICA
Direção de Arte: Lia Renha
Figurino: Cao Albuquerque
Diretor de Fotografia: Felix Monti
Montagem: Paulo Henrique Farias
Direção de Produção: Eduardo Figueira
Produtor Associado: Daniel Filho
Baseado na obra de: Ariano Suassuna